sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Papa Bento XVI incentiva fiéis a serem missionários no local de trabalho

O Presidente do Secretariado Nacional do MCC deu-nos conhecimento de um incentivo feito aos fiéis pelo Papa Bento XVI, onde se revê na sua totalidade o MCC.

A Rádio Vaticano, no último 27 de Maio, noticiou o discurso realizado pelo papa Bento XVI, na abertura do Congresso Diocesano de Roma, no dia 26 de Maio de 2009.
Segundo esta Rádio, no Congresso, que tinha como tema "Pertença eclesial e co-responsabilidade pastoral", o Santo Padre defendeu a retomada das acções de evangelização e a experimentar a beleza de representar a Igreja, incentivando os jovens que, segundo ele, cresceram em uma sociedade individualista.
O Pontífice pediu às centenas de fiéis presentes na Basílica de São João de Latrão, que criem grupos missionários em seus locais de trabalho, já que é nestes ambientes que passam grande parte do dia. E exortou também a um renovado espírito missionário, para mostrar aos homens e às mulheres o amor de Deus.
Antes de proferir o seu discurso, Bento XVI foi saudado pelo vigário de Roma, Cardeal Agostino Vallini, que disse que a Igreja sofreu nos últimos meses, ao ver os discursos e decisões do Papa serem interpretadas de modo errado. A declaração foi aplaudida pelos fiéis que assistiam à cerimónia.
Em seu discurso, o Papa pediu mais sintonia entre a Diocese e os Movimentos Eclesiais. Ele chamou a atenção para o sofrimento das novas gerações com o enfraquecimento das relações pessoais, mas disse que o Cristianismo é capaz de superar o individualismo e a solidão.
Para Bento XVI, os leigos devem deixar de ser apenas colaboradores do clero e assumir mais responsabilidades na vida da Igreja, em sua tarefa de promover a evangelização. "Todos fazem parte do povo de Deus, do Papa até à última criança baptizada" - ressaltou.
Em seguida, o Pontifice alertou para as "rivalidades, controvérsias e invejas" existentes dentro da Igreja, afirmando que os movimentos devem estar atentos a seus percursos formativos e à pertença à comunidade paroquial.
O Papa voltou a esclarecer que o Concílio Vaticano II não foi um momento de ruptura com o passado, e criticou os excessos de interpretações sociológicas sucessivas ao encontro. "O Concílio foi um evento de real e profunda renovação", enfatizou.

Fonte: Rádio Vaticano

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