terça-feira, 20 de outubro de 2009

Outras reacções às palavras de José Saramago

1- O Vaticano desvaloriza as polémicas palavras de José Saramago:
" A Igreja Católica está muito acima destas críticas à Bíblia".
in RTP1

2-Porta Voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Pe Manuel Morujão:
"A ignorância provoca atrevimentos".
O livro "Caim" parece ser uma "operação de publicidade" e não fica bem a um prémio Nobel entrar em tom de "ofensa". "Um escritor da craveira de José Saramago deveria ir por um caminho mais sério". "Há nisto um certo espírito jacobino que já deveria ter sido ultrapassado, estamos em tempo de diálogo e não de confrontação".
in RTP1

3- Teólogo Anselmo Borges:
José Saramago fez uma leitura "completamente unilateral" da Bíblia, que tem, como qualquer livro, de ser lida como um todo para se apreender o sentido que é o da salvação.
"Na Bíblia também se encontra o que Saramago disse, um apelo à violência, à crueldade e à imoralidade e por vezes surge um Deus cruel, mesquinho e ridículo, mesmo imoral, mas lida no seu todo a Bíblia é a grande resposta à pergunta: quem é que tem a salvação da humanidade? A resposta é Deus".
"Ernst Bloch, um filósofo ateu, comunista e marxista, dizia que sem a Bíblia não se podia compreender nada de cultura e que a Bíblia é o maior livro de esperança para a humanidade".
A Bíblia foi escrita ao longo de mil anos porque relata a relação da humanidade com Deus, o modo como os homens foram tomando consciência de Deus, e repare-se que a Bìblia termina com Jesus Cristo a dizer - Amai os vossos inimigos! -, isto é Deus é amor e nós humanidade precisamos de amor".
in DN

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