segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quem se digna fazer o próximo comentário neste blogue?

Caros irmãos e irmãs cursilhistas, quem será que faz o próximo comentário neste blogue? Nota-se um grande défice de participação.
Por favor participem com as Vossas sugestões.

domingo, 29 de novembro de 2009

Criação do Centro Regional de Ultreia de Carrazeda de Anciães

No dia 29 de Novembro de 2009, o Secretariado Diocesano deslocou-se à Vila de Carrazeda de Anciães, onde pelas 15.00 horas, reuniu com cerca de vinte cursilhistas e com o seu pároco, Cónego Cruz.
A reunião iniciou-se com uma breve reflexão sobre o MCC (Cursilho, Pré e Pós Cursilho) feita por um membro do Secretariado.
Seguiu-se a apresentação do Plano Anual de Actividades e do Guião do Centro Regional de Ultreia, documentos elaborados pelo Secretariado Diocesano, bem como o enunciar dos temas de estudo propostos pelo Secretariado Nacional do MCC: A Virgem Maria, A Eucaristia, O Cursilho e o Sacerdócio.
Decidiu-se a criação do Centro Regional de Ultreia de Carrazeda, que reunirá na segunda Quinta -Feira de cada mês, pelas 20.00 horas, e elegeram-se os Animadores desse Centro.
Após a oração final, houve lugar a um convívio, entre todos, através do qual os Cursilhistas de Carrazeda de Anciães demonstraram uma vez mais a sua forma de bem acolher e bem receber.
O Secretariado Diocesano deixou-lhes palavras de reconhecimento e de ânimo para o futuro.

Preparação da Casa do Clero para o 39.º Cursilho de Senhoras

Nos dias 27, 28 e 30 de Novembro, das 9.00 às 12.00 e das 14.00 às 18.00 horas, um grupo de cursilhistas de Bragança, em colaboração com o Secretariado Diocesano, trabalharam na preparação da Casa do Clero, em Cabeça Boa, para criar as condições necessárias e suficientes para o alojamento da Equipa Reitora e das Candidatas a Cursilhistas que irão participar no 39.º Cursilho de Cristandade de Senhoras, que ali irá decorrer de 2 a 5 de Dezembro de 2009.
Em nome do Secretariado Diocesano, uma palavra de reconhecimento a todas (os) quantas (os) apareceram.

Reorganização do Centro Regional de Ultreia de Miranda do Douro

Dia 28 de Novembro, o Secretariado Diocesano deslocou-se à cidade de Miranda do Douro onde, pelas 21.00 horas, reuniu com cerca de quarenta cursilhistas e com os párocos de Miranda, Padre Manuel Marques, e de Sendim, Padre Patrocínio Silva.
Iniciou-se a reunião com uma breve reflexão sobre o Advento, apresentada pelo Dr.Mourinho Júnior, seguida de algumas ressonâncias dos cursilhistas presentes.
Como forma de revitalizar o MCC, nesta região da diocese, decidiu-se a fusão dos Centros de Ultreia existentes no concelho (Malhadas, Miranda e Póvoa) num só, que passará a reunir na cidade de Miranda, no último Sábado de cada mês, e elegeram-se os respectivos Animadores.
Aos cursilhistas foi lembrado que podem e devem continuar a fazer reuniões de grupo nas suas localidades de origem.
O Secretariado Diocesano deixou - lhes palavras de incentivo e ânimo para que continuem a fazer evangelização nos seus ambientes.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Reunião de Animadores de Centro Regional de Ultreia

No dia 22 de Novembro de 2009, realizou-se no Centro Social e Paroquial de Santo Condestável, em Bragança, uma Reunião de Animadores/Coordenadores de Centro Regional de Ultreia, com o seguinte PROGRAMA
14.30 h - Acolhimento com o cântico “De Colores” ;
14.35 h - Oração inicial e Hora Noa ;
14.45 h - Breve apresentação de cada um dos participantes;
14.55 h - Tema de reflexão sobre o MCC: “ Pré-Cursilho, Cursilho e
Pós-Cursilho ”;
15.10 h - Breve apresentação das actividades que cada um dos
Centros Regionais de Ultreia já realiza e principais
dificuldades encontradas;
15.25 h - Apresentação da Proposta de “Guião do Centro Regional de
Ultreia” :
- Actividades de um Centro Regional de Ultreia;
- Funções do Animador/Coordenador;
- Funções do Reitor de Ultreia;
16.10 h - Apresentação do “Hino do Cursilhista”;
15.25 h - Oração final;
16.30 h - Despedida com o cântico “Vida em Graça”.

Proposta de “Guião do Centro Regional de Ultreia”

A - Actividades do Centro Regional de Ultreia:
1- Estabelecer o local, o dia e a hora das suas reuniões regulares;
2- Aprovar o Plano Anual de Actividades, elaborado e apresentado pelo(a) Animador(a)/Coordenador(a);
3- Realizar Reuniões de Ultreia e/ou de Escola, periódicas e regulares;
4- Colaborar com os Párocos locais, na realização das actividades paroquiais, arciprestais e diocesanas;
5- Em diálogo com os Párocos locais, organizar acções/iniciativas de índole religiosa, no exterior ou no interior da igreja (templo);
6- Organizar e empenhar-se no Pré-Cursilho para que surjam, cada vez mais, novos cursilhistas na sua zona;
7- Seleccionar e contactar os candidatos a novos cursilhistas, preenchendo as respectivas propostas;
8- Participar nas Clausuras dos Cursilhos a realizar na Diocese;
9- Acolher, integrar e apoiar os novos cursilhistas, no seu 4º dia;
10- Organizar e empenhar-se no Pós – Cursilho para fazer Evangelização nos seus ambientes;
11- Organizar e planear a direcção espiritual dos seus membros, em diálogo com os Párocos locais e/ou com a Direcção Espiritual Diocesana do MCC;
12-Estabelecer ligação e colaboração permanente com o Secretariado Diocesano e através deste com o Secretariado Nacional do MCC;
13-Participar nas actividades realizadas pelo Secretariado Diocesano, a nível regional, diocesano ou nacional;
14-Eleger, em diálogo com os párocos locais e/ou Direcção Espiritual Diocesana, de entre os seus membros um (a) ou dois (duas) animadores(as)/Coordenadores(as), de preferência um casal, responsáveis pelo Centro de Ultreia, para um mandato de três anos, coincidente com o mandato do Secretariado Diocesano (2009/2012);
15-Organizar deslocações e convívios entre os seus membros.

B - Funções do Animador/Coordenador do Centro Regional de Ultreia:
1- Elaborar e propor para aprovação o calendário de Actividades do Centro Regional de Ultreia, para cada Ano Pastoral (de Setembro a Julho do ano seguinte, ficando o mês de Agosto de cada ano para férias);
2- Enviar para o Secretariado Diocesano cópia do calendário anual de actividades;
3- Animar e Coordenar todas as Actividades do Centro de Ultreia;
4- Zelar pelo embelezamento, pela higiene e pela segurança do local de reuniões;
5- Manter contacto permanente com todos os cursilhistas da sua zona;
6- Indicar/convidar o(a) Reitor(a) de Ultreia, rodando semanal ou mensalmente, para que o maior número de cursilhistas tenha a oportunidade de vir a exercer essas funções;
7- Definir, em diálogo com o Reitor de Ultreia, as Reuniões de Escola e os temas de Estudo;
8- Elaborar ou adquirir todo o material necessário às várias actividades (cânticos, temas de estudo, revistas, etc.);
9- Enviar para o Secretariado Diocesano as propostas, devidamente preenchidas, dos candidatos a novos cursilhistas indicados pelo respectivo Centro Regional de Ultreia;
10- Manter contacto/ligação permanente com o Secretariado Diocesano do MCC, informando-o do normal decorrer das actividades programadas e de qualquer eventualidade que possa surgir (por exemplo o falecimento de qualquer um dos seus membros);
11- Participar, sem carácter obrigatório mas sempre que para tal tenha disponibilidade, nas reuniões mensais do Secretariado Diocesano do MCC, na primeira segunda-feira de cada mês, pelas 20.30 horas, em Bragança;
12- Avisar/informar os membros do Centro de Ultreia de todas as actividades desenvolvidas pelo Secretariado Diocesano ou outras que este lhe comunique;

C - Funções do Reitor de Ultreia:
1- Indicar/convidar o(a) rolhista para cada uma das Reuniões de Ultreia;
2- Indicar/convidar o(a) rolhista que vai apresentar e desenvolver o tema de estudo/reflexão da Reunião de Escola;
3- Em diálogo com o Animador definir os temas de estudo a tratar nas Reuniões de Escola;
4- Orientar as reuniões de Ultreia e/ou de Escola (1hora e 30 minutos):
4.1- Tempo de acolhimento: cântico de recepção aos participantes (10’);
4.2- Início da reunião: Oração Inicial, com invocação do Espírito Santo (10’);
4.3- Reunião de Grupo de Revisão de Vida (20’);
4.4- Tema de reflexão ou estudo e apresentação do(a) rolhista (20’);
4.5- Plenário: dar a palavra aos cursilhistas presentes para que possam partilhar casos de vida, se for Reunião de Ultreia, ou fazer comentários e/ou ressonâncias ao tema em reflexão/estudo, se for Reunião de Escola (15’);
4.6- Dar a palavra ao Animador do Centro de Ultreia para que faça os Avisos que julgar oportunos e necessários (5’);
4.7- Encerrar a reunião com cântico e oração final (10’);
4.8- Espaço e tempo livres para convívio entre os cursilhistas.



Nota: Esta proposta de Guião de Centro Regional de Ultreia foi analisada na Reunião de Animadores/Responsáveis, dia 22 de Novembro de 2009, em Bragança e será apresentada para discussão e aprovação pelo Secretariado Diocesano do MCC, na sua reunião de 07 Dezembro de 2009.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Semana dos Seminários

Decorreu, em todas as Dioceses do país, de 08 a 15 de Novembro, a Semana dos Seminários.
Entre nós, a todos nos foi pedido, quer pelo Sr.Bispo, D. António Montes Moreira, quer pelo Reitor do Seminário, Cónego Silvério Pires, que façamos muita oração pelas vocações sacerdotais, para que o Senhor mande mais operários para a sua vinha.
Foi-nos solicitado também que nos lembremos de contribuir para as despesas de manutenção e conservação do Seminário de S.José e do dia a dia dos seus alunos.
No encerramento desta Semana dos Seminários, dia 15, pelas 16.oo horas, na Catedral de Bragança, foram ordenados dois novos Diáconos e um novo Presbítero.
Na homilia da Eucaristia da ordenação, o nosso Bispo Diocesano, D.António Montes Moreira, sublinhou que "o sacerdócio é um dom de Deus à Igreja e à Sociedade" e realçou também a importância da pregação da palavra de Deus, em tempos de pouca fé e de crise, não só económica, mas sobretudo de valores :"É a palavra de Deus que dá sentido à vida".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Carisma do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC) - Essência e Finalidade

1- Introdução
A Igreja reconheceu formalmente ao MCC um Carisma próprio, original e genuíno, que o caracteriza, identifica e distingue dos outros novos Movimentos, Associações e Comunidades na Igreja.
Do aprofundar do estudo do Carisma do MCC a Igreja espera uma renovação do Movimento, para uma maior fidelidade à sua inspiração original, para uma maior fidelidade à missão que lhe foi dada pelo Espírito Santo ao suscitar este Movimento na Igreja e para poder levá-la a cabo em constante sintonia eclesial, para que assim se manifeste a força da comunhão.
O Papa João Paulo II, na III Ultreia Mundial, em Roma, a 29 de Julho de 2000, pediu a renovação do MCC para dar respostas aos desafios da nova Evangelização no novo milénio: “Apoiando-se nas suas ricas experiências espirituais, que são um tesouro, aceitem os desafios que o nosso tempo coloca à Evangelização e sem medo dêem-lhe resposta”.

2- Carismas
2.1- Que são os Carismas?
Na origem dos movimentos está sempre uma Graça especial, concedida por Deus à Igreja de um modo directo ou indirecto, servindo-se Deus de certas situações históricas da Igreja ou da sociedade ou de certas necessidades dos homens, a que é necessário e urgente dar resposta.
Carisma é uma palavra que vem do grego kharisma e que deriva da palavra kharis (graça).
Carismas são dons de Deus, distribuídos pelo Espírito Santo a uma ou várias pessoas, não para benefício próprio, mas sim para benefício de todos e para edificação do reino de Deus, ou seja são dons de Deus que nos capacitam para o bem de todos ou ainda são dons de Deus para o bem da Igreja.
2.2- Discernimento dos Carismas:
Os Carismas são universais ou seja, há Carismas para todos; os Carismas são variados, pelo que há Carismas para todo e qualquer um de nós.
É sempre necessário o discernimento dos Carismas; nenhum Carisma dispensa a referência e submissão aos Pastores da Igreja. Os Pastores da Igreja têm o Carisma de discernir os Carismas, têm a responsabilidade de apreciar a sua genuína natureza e a sua devida aplicação, não para sufocar mas sim para enquadrar devidamente.
O processo de discernimento do Carisma do MCC foi iniciado por D.Juan Hervas, Bispo da Igreja de Palma de Maiorca e a ele seguiram-se todos os Bispos Diocesanos que aceitaram o MCC nas suas dioceses.
2.3- Qual é o Carisma do MCC?
O Carisma do MCC é um dom que o Espírito Santo derrama em sua Igreja, que cria uma mentalidade e um movimento laical diocesano, que mediante um método próprio e através da amizade, busca a conversão através do triplo encontro pessoal connosco próprios, com Cristo e com os Irmãos, possibilitando a vivência e a convivência do fundamental cristão, ajudando a descobrir, a viver e a realizar a vocação pessoal, no respeito pela mesma, e proporciona a criação de núcleos de cristãos que vão fermentando de Evangelho os ambientes.
O Carisma dos Cursilhos, surgiu com força e para dar vida; o Espírito Santo lançou, sobre o mundo, uma onda de esperança.

3-Definição ou descrição do Movimento dos Cursilhos de Cristandade
Tem havido várias tentativas de definir ou descrever o MCC; vejamos uma delas:
“O MCC é uma Associação de fiéis leigos, actuando na Igreja católica, que tem por finalidade preparar lideranças cristãs para actuação nos ambientes e estruturas, fermentar o Evangelho, pelo testemunho e pela acção pessoal e organizada dos seus membros, formar dirigentes para a expansão do movimento e zelar pela fidelidade ao Carisma, à essência, à finalidade e ao método do MCC”.
Esta definição parece-nos bastante incompleta, ao definir o MCC como Associação que não é, como veremos mais à frente, ao não referir como membros os Sacerdotes e ao não referenciar a descoberta e realização da vocação pessoal de cada um dos seus membros.
Comparemo-la com a definição do MCC que vem no nº74 do Ideias Fundamentais:
“Os Cursilhos de Cristandade (o MCC) são um movimento de Igreja que, mediante um método próprio, possibilitam a vivência e a convivência do fundamental cristão, ajudam a descobrir e a realizar a vocação pessoal e tornam possível a criação de núcleos de cristãos que vão fermentando de Evangelho os ambientes”.
Então quem somos?
- Somos um Movimento!
- Somos um Movimento de Igreja!
- Que tem um método próprio.
- Que permite a vivência e a convivência do fundamental cristão.
- Que ajuda a descobrir, a viver e a realizar a vocação pessoal, no respeito pela mesma.
- Que torna possível a criação de núcleos de cristãos.
- Que vão fermentando de Evangelho os ambientes.

4- Essência do MCC
Nesta definição ou descrição de MCC, referida no Ideias Fundamentais, fica claramente assinalado o seu quê, a sua Essência:
O MCC, sendo algo vivo e dinâmico, está sujeito a mudanças e aperfeiçoamentos; está em renovação permanente. O MCC foi evoluindo ao longo da sua existência, adaptando-se às situações da Igreja e do mundo. Porém o MCC, como tem vida própria, possui um núcleo interno que faz com que ele seja e continue a ser aquilo que é através de todas as mudanças. É essa a sua essência.
Por “essência” entende-se o que é permanente e invariável, o que é necessário e indispensável, a medula do MCC. Podem mudar as circunstâncias mas a identidade do núcleo interno, a essência mantém-se, ela é imutável.
Nas palavras de Romano Gardini “Cristianismo não é, em última análise, nem uma doutrina da verdade, nem uma interpretação da vida. Também é isso mas nada disso constitui a sua essência nuclear. A sua essência é constituída por Jesus de Nazaré …”
Vemos assim, que a essência da Igreja é Jesus Cristo e como o MCC é um movimento de Igreja a sua essência é também Jesus Cristo.
Numa análise mais detalhada, o MCC, os Cursilhos de cristandade, baseiam a sua essência na Boa Nova do Amor de Deus.
Por conseguinte a essência dos Cursilhos é:
- A realidade do Amor
- A realidade da Amizade
- A realidade de que Cristo é meu/nosso amigo
A Boa Nova de que Deus, em Cristo, me/nos ama.

5- O MCC é um movimento
É um movimento porque é um conjunto de pessoas que livremente se associam, onde não há laços jurídicos. Num movimento as pessoas não se inscrevem, não pagam quota e não são membros de qualquer Associação; a participação no movimento é livre e aberta a todas as pessoas que demonstrem simplesmente vontade de ser parte activa do mesmo.
Este movimento surgiu na década de 40, em Palma de Maiorca, quando alguns cristãos - sacerdotes e leigos - em íntima comunhão com o seu bispo, chegaram a compartilhar a mesma mentalidade e a conviver a mesma inquietação apostólica, e começaram a trabalhar com a mesma finalidade: tornar o mundo mais cristão, tornando mais cristãos os homens e as mulheres que habitam esse mundo.
E com um mínimo de organização, começaram o seu trabalho, experimentando um determinado método para conseguir a finalidade pretendida.
Aquele grupo inicial foi crescendo e hoje são já muitos os grupos de cristãos que, mediante um método próprio, incarnam nas suas vidas esses princípios e levam o Evangelho aos seus ambientes.

6- O MCC é, assim e por isso, um Movimento de Igreja
É um movimento de Igreja porque é um conjunto de fiéis - Sacerdotes e Leigos - livremente associados, pela sua vontade de compartilhar, a partir de uma experiência comum de encontro com Cristo, um itinerário de fé, uma mentalidade (ideias, critérios, convicções, valores, atitudes e opções) e uma intenção comum, como resposta solicitada pelo Espírito Santo em circunstâncias concretas, e que se organizam para fazer apostolado. Para poder participar no MCC basta ter vivido a experiência de um Cursilho de Cristandade e demonstrar vontade de fermentar de Evangelho os seus ambientes.
Foi o Santo Padre João Paulo II quem primeiro utilizou a palavra movimento para explicar o mistério da Igreja.
Ouçamos as suas palavras, dirigidas aos Movimentos Internacionais Católicos, em 27/09/1981:
“Como bem sabeis a própria Igreja é um movimento. E, sobretudo, é um mistério: o mistério do eterno amor do Pai, do seu coração paterno, onde começa a missão do Filho e a missão do Espírito Santo. A Igreja que nasce dessa missão é missionária. Ela própria é um movimento que se inscreve na história do homem - pessoa e das comunidades humanas. A proclamação dinâmica do Evangelho começou com a vinda do Espírito Santo em forma de vento e fogo. A mensagem da morte e ressurreição de Cristo não é um acontecimento estático. Exige movimento. Trata de atingir outros. Exige ser espalhada ao longe e amplamente”.
São também de João Paulo II estas palavras: “O Vosso Movimento pede-vos que sejais fermento na massa do mundo … actuando no mundo”.

7- Finalidade do movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC)
Toda a mensagem tem um destino. Esse destino é o que dá sentido à mensagem. A finalidade é o “objectivo” do para que se faz qualquer coisa. A finalidade é o destino da essência.
A finalidade do carisma dos Cursilhos dirige-se à Pessoa e a todas as pessoas. A finalidade é dar a conhecer a todas as mulheres e homens do mundo a Boa Nova de que “Deus, em Cristo, me/nos ama”.
7.1- Como se consegue esta finalidade?
Esta finalidade consegue-se “Fazendo Cristãos para edificar cristandade”.
a) Fazer Cristãos é procurar, com toda a nossa fé, que todos os baptizados sejam:
- Santos, vivendo em graça, caminhando em sintonia com a Igreja;
- Apóstolos, preocupando-se para que Cristo viva em todos;
- Homens e Mulheres com personalidade profunda e incisiva na normalidade;
- Do seu tempo, ao ritmo das suas necessidades e exigências.
b) Edificar cristandade consiste em “Despertar todo o corpo místico”.
7.2- Para onde se orienta a finalidade dos Cursilhos?
A finalidade dos Cursilhos orienta-se para a fermentação da vida ordinária ou seja para a fermentação dos ambientes em que cada um vive; esse fermentar, na óptica dos Cursilhos, implica três tempos essenciais: Quem, Como, Para quem e onde.
a) Quem é que há-de levar o fermento e fermentar? Somos nós;
b) Como havemos de fermentar? Só há um caminho ou método, através da amizade;
c) Para quem levamos o fermento e onde devemos fermentar? Para aqueles que vivem nos nossos ambientes.
Sem qualquer dúvida, é evidente que todas as pessoas hão-de saber que Deus as ama. Todas as pessoas hão-de desfrutar do amor de Deus. E entre todas as pessoas do mundo, a atenção do carisma dos Cursilhos destina-se e dirige-se de uma forma especial para os afastados, aos que andam afastados do Senhor.

8- Finalidade essencial dos Cursilhos
O fim ou finalidade essencial dos Cursilhos é, pois, criar um mundo de amigos nos nossos ambientes e esta finalidade do MCC pode considerar-se centrada em três conceitos: Afastados, Ambientes e Amizade.
8.1- Afastados:
São os que não têm fé, ou não sabem se a têm, ou não querem ter fé, porque vivem absorvidos pelas coisas que julgam importantes, mas que não os enchem.
São os que não estão informados, ou estão mal informados, ou estão desinformados.
Estão afastados porque ninguém lhes falou de deus ou porque não quiseram escutar. Ou talvez, porque o que lhes chegou, não foi em linguagem e estilo próprio para eles.
Essas pessoas vivem nos seus ambientes e nunca saberão que Deus as ama, porque não frequentam as paróquias, ou, se o fazem, é só pontual e esporadicamente, para dar satisfação a algumas solicitações sociais: baptizados, comunhões, casamentos e funerais. Mas não ouvem ou não querem ouvir, não entendem ou não querem entender. É evidente que não participam nas actividades paroquiais nem recebem os Sacramentos. Vegetam, espiritualmente, na massa do mundo.
A solução está em ir semeando e espalhando a fome de Deus no mundo, mas sem propor nenhum meio específico para a saciar.
Estes homens e mulheres tomarão conhecimento da Boa Nova, saberão que Deus os ama, apenas se alguém lho disser. Se alguém for ter com eles no seu círculo quotidiano de vida, no seu ambiente.
8.2- Ambientes
A massa”, o lugar, o ambiente é o campo de trabalho do Movimento dos Cursilhos de Cristandade.
Os ambientes, os rincões da vida quotidiana, são o lar, o escritório, a oficina, o bar, o campo de jogos, a praia, a escola, a universidade, o táxi, o comboio, e todos os lugares de cada posto que as pessoas ocupam, no seu concreto dia a dia.
Esses homens e mulheres a quem, através dum Cursilho, se provocou fome de Deus, hão-de regressar e permanecer nos seus ambientes. Não devem ser tirados das suas realidades e levados a trabalhar numa realidade diferente daquela em que estão inseridos, por muito boa que ela seja. O Cursilho não é para os tirar de lá, pois é lá que devem fermentar de Evangelho.
A finalidade do MCC “não está orientada para alimentar as estruturas eclesiais” mas apenas para criar um mundo de amigos., edificando Cristandade nos ambientes naturais.
O Papa João Paulo II apontou aos cursilhistas a finalidade dos Cursilhos: “O Vosso Movimento pede-vos que sejais fermento na massa do mundo…actuando no mundo”.
As pessoas que no Cursilho captaram a simplicidade da mensagem, hão-de permanecer na sua realidade, nos seus próprios ambientes, fermentando Cristandade, através da amizade com aqueles com quem convive: familiares, colegas de trabalho, amigos, etc.
8.3- Amizade (Testemunho)
Os afastados precisam de alguém que vá aos seus ambientes dizer-lhes que Deus os ama. Só assim o saberão.
Os afastados escutarão quem vá dizer-lho. Mas só escutarão a quem for, se esse que for se apresentar e actuar com amizade, com atitudes desprendidas de egoísmo, …com gestos cheios de amor.
Além disso, estas pessoas a quem se dirige a finalidade dos Cursilhos, necessitam de ser amadas como deus ama, isto é, tal como são, não como nós desejaríamos que fossem.
Os afastados captam, geralmente, a identificação entre a sua ânsia de felicidade e a vida de Cristo, se a vêem concretizada noutros que sejam do seu ambiente e que os tratam como amigos, porque, como nos disse o Papa Paulo VI, “o homem de hoje escuta mais facilmente as testemunhas que os mestres”.
O Convite de Jesus quando diz “Ide!”, dirige-se a todos.
“Designou outros setenta e dois e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e aldeias onde havia de ir”(Lc 10, 1-12). Estes setenta e dois discípulos eram, provavelmente os que ele tinha reunido até esse momento, ou pelo menos, todos os que o seguiam com uma certa regularidade.
Nós, leigos, somos os sucessores desses setenta e dois…
E Jesus enviou-os dois a dois, para incutir a caridade, como sublinhou São Gregório Magno “nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”(Jo 13,35).
A finalidade imediata dos Cursilhos é dar conhecimento, convencimento, vivência e convivência do Fundamental Cristão, expandindo-o nos ambientes, na massa do mundo onde se vive a vida ordinária, a vida do dia-a-dia.
Havemos de nos aproximar das pessoas, dando testemunho de amizade, para que se encontrem com Cristo. Sem pretender tirá-las dos seus locais para as levar para outros. Será a única forma pela qual os afastados nos poderão receber.
Havemos de continuar a criar amizade entre as pessoas com quem nos encontremos no metro quadrado móvel em que o senhor nos colocou, para que todos, especialmente os afastados, saibam que Deus nos ama.

9- Bibliografia consultada, com transcrição parcial dos seus textos:
1- Artigo de Juan Ruiz, Presidente do Organismo Mundial dos Cursilhos de Cristandade (OMCC), publicado no seu Boletim mensal, de 01 Abril 2009;

2- Artigo Cursilho Jovem, no site da Diocese de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil;

3- Site do Missionário Pe António Diufain Mora, que fez o seu Cursilho de 13 a 16 de Dezembro de 1979, em Madrid;

4- O Livro do MCC – Ideias Fundamentais.



Meus caros irmãos em Cristo,
assim termina a apresentação deste nosso trabalho. que serviu para a reunião de Escola no dia 27 de Outubro e servirá também para a reunião de escola do dia 10 de Novembro de 2009.
De Colores
Bragança, 06 de Novembro de 2009
Adília e Amílcar Pires












quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ultreia Regional em Murçós

Caros irmãos em Cristo,
Cursilhistas da Diocese de Bragança-Miranda
Conforme consta do Programa de Actividades deste Secretariado Diocesano do MCC, no Domingo, dia 08 de Novembro de 2009, pelas 14,30 horas, irá realizar-se uma Ultreia Regional em Murçós, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Por volta das 16,30 horas haverá Eucaristia presidida pelo nosso Bispo Diocesano, Dom António Montes Moreira.
No final estamos certos que não faltará o tradicional magusto de convívio.
Os Cursilhistas de Bragança concentrar-se-ão, pelas 13,30 horas, junto da Catedral, donde partirão para Murçós.
Nota posterior:
Esta Ultreia Regional decorreu, no Salão Paroquial, com a participação de cerca de setenta pessoas, e nela foi apresentado, pela nossa irmã Lurdes, o Rolho "Da palavra à acção", muito bem elaborado e que mereceu várias ressonâncias; concluiu-se que é cada vez mais necessário evangelizar os nossos ambientes, com coragem e sem medo das críticas. Foi lembrado a todos que estamos em tempo de pré-cursilho para o 39º Cursilho de Senhoras a realizar, em bragança, de 02 a 05 de Dezembro deste ano.
Para a Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo, e concelebrada pelo pároco local, Pe José Maria, e pelo nosso Director espiritual adjunto, Pe. José António, a Igreja de Murçós, por sinal muito bonita, estava totalmente preenchida de paroquianos.
No final, e da forma que as gentes de Murçós sabem acolher quem as visita, regressámos ao Salão Paroquial havendo lugar a um convívio onde não faltou a castanha assada, o bom pão, queijo, presunto, riçois, pasteis de bacalhau, etc. acompanhada da boa pinga de vinho e da melhor jeropiga. Quanto às sobermesas, além da fruta regional, peras, uvas e figos secos, não faltaram os bons e belos bolos e doces caseiros.
Todos nós louvamos o Senhor por nos ter dado a oportunidade de participar nesta Ultreia Regional e ficámos muito reconhecidos aos cursilhistas de Murçós pela forma como nos receberam; muito obrigado.
O Secretariado Diocesano.